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Mulheres dizem que foram dopadas e estupradas pelo empresário Rodrigo Carvalheira. - Rádio Jovem FM

Mulheres dizem que foram dopadas e estupradas pelo empresário Rodrigo Carvalheira.

Ele foi preso nesta quinta-feira (11), no Recife. Defesa afirma que acusações são ‘armação política’.

“Acordei numa cama e tinha muito sangue. […] Quando eu fui tomar banho, foi quando eu vi o quanto eu estava machucada […] ainda estava com sangue, com muita dor”. A declaração é de uma das mulheres que afirma ser uma das vítimas do empresário pernambucano Rodrigo Carvalheira, preso na manhã desta quinta-feira (11), no Recife, sob suspeita de agressão e estupro.

Em entrevista exclusiva para a TV Globo, a mulher, que preferiu não se identificar, contou que foi dopada e estuprada pelo empresário. Além dela, outras duas mulheres denunciaram o mesmo crime. Além de negar as acusações, a advogada do empresário disse que foram “armação política”

A mulher que relatou ter sido dopada disse que o caso aconteceu após uma festa, em 2009, quando ela tinha 18 anos, mas foi denunciado à polícia no final do ano passado. Ela estava em uma boate no Recife com os amigos quando foi abordada por Rodrigo, que perguntou se ela “queria ficar mais alegre para curtir a festa”.

“Ele me deu um comprimido, eu tomei. E aí continuou a festa e eu vi que eu estava ficando, tipo, muito louca, comecei a passar mal. […] Eu lembro que saí do banheiro e ele estava me esperando na porta […] Quando eu vi, ele ‘e aí, bateu?’, e eu: “Titela, eu estou passando meio mal, preciso ir para casa’, aí ele ‘não, fique tranquila, eu te levo'”, contou a mulher.

Ela afirmou que tem poucas lembranças sobre o que aconteceu durante a carona, mas que entendeu o que tinha acontecido quando acordou.

“Fiquei muito mal, principalmente porque eu era virgem. Fui conversar com ele, fiz: ‘Titela, como tu fala isso para as pessoas, tipo, eu não lembro de nada, estava apagada’, aí ele disse que ‘sim, fiz e faria de novo’, falou, tipo, debochando”, declarou.

A mulher disse que, após o episódio, entrou num modo de “autodestruição” e começou a se cortar e a usar drogas. “Eu soube que ele tinha feito isso com outras meninas, outras mulheres, e uma das vítimas estava denunciando ele e eu tive força para denunciar também”, contou.

Ela declarou que, nessa época, falou pela primeira vez sobre o estupro com a mãe.

“Vou nem dizer [que foi como] um soco, foi muito mais do que isso. Isso foi nas minhas entranhas, foi na minha alma e a única coisa que consegui foi pegar minha filha no colo e acolher ela e lamentar esses anos todos que ela passou por isso sozinha”, disse a mãe.

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