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O trecho terá 45 quilômetros, iniciando na BR-408, em Paudalho e indo até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho (foto: Mareu Araújo) |
O Governo do Estado prometeu abrir a licitação para escolha da empresa que fará a obra do Arco Metropolitano – Trecho Sul ainda este ano. A expectativa é de que o contrato já esteja assinado para início das obras em 2025.
Segundo Raquel Lyra, a previsão de entrega da obra é no fim do seu mandato, em dezembro de 2026.
O trecho terá 45 quilômetros, iniciando na BR-408, em Paudalho e indo até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho. O projeto, que é discutido desde 1990, vem como uma alternativa para amenizar o grande fluxo de veículos pesados que circulam na BR-101, na Região Metropolitana do Recife.
“A gente está trabalhando a finalização do projeto. Isso deve acontecer nos próximos dias de julho ainda. Queremos soltar a licitação o mais rápido possível. A gente tem uma estimativa de que essa obra do Trecho Sul custa algo em torno de R$ 1,3 bilhão ou 1,4 bilhão, metade desse custo do governo do estado, metade do governo federal, inserido no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento. Então, estou muito confiante de que a gente vai conseguir verdadeiramente tirar um sonho do papel”, afirmou.
O Secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra, também falou sobre a importância do Arco Metropolitano. “Há uma discussão se a gente precisa da aprovação da via como um todo ou só das conexões, mas estamos trabalhando para que isso seja o mais rápido possível. Essa obra terá um impacto na Região Metropolitana como um todo, não só na questão da produção e no escoamento da produção, no momento que a gente tem essa via, desafogamos a BR-101 e com isso começamos a desafogar todas as outras complementares da Região Metropolitana”, disse.
Em relação à duplicação da BR-232, Raquel Lyra contou que serão dois trechos, o primeiro, a ser licitado ainda neste ano, abrangerá o trecho São Caetano até Arcoverde, o segundo trecho será de Arcoverde até Serra Talhada.
“O nosso acordo com o Ministério de Transporte sobre o projeto do primeiro trecho é de que o Pernambuco fique responsável pela carteira de projeto, porque, assim, a gente consegue fazer o projeto de maneira mais rápida do que entrar na fila do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)”, afirmou.
Seminário
O anúncio foi feito durante o Seminário “Construindo caminhos para o desenvolvimento”, realizado pela Associação Atitude Pernambuco e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), com apoio da Adepe e de Suape, no auditório do RioMar Trade Center, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.
Bruno Veloso, presidente da Fiepe, a entidade à frente do seminário, comentou que o Estado possui muitas obras que não foram iniciadas, obras que, segundo ele, são fundamentais para o desenvolvimento de Pernambuco. “O que discutimos aqui hoje foi uma conversa para buscar os caminhos. Queremos entender, procurar contribuir da forma que for possível para que esse assunto seja discutido e que a gente possa desenvolver o nosso estado. Desenvolvimento do estado, desenvolvimento econômico, é que significa desenvolvimento também na qualidade de vida das pessoas”, afirma.
O presidente do Atitude, Guilherme Ferreira, concorda com Bruno e ainda acrescenta que é preciso desenvolver o Estado de forma mais rápida. “A gente precisa dar maior celeridade para poder conseguir desenvolver o estado de Pernambuco de uma forma mais rápida. Este é o nosso anseio, a gente precisa dar uma celeridade no desenvolvimento econômico do estado. Então, o objetivo do nosso encontro é exatamente esse, discutir os assuntos, ver o que está sendo feito e tentar colaborar, no sentido de agilizar, nesses projetos”.